
HOMEM NU, CAMA DE FOLHAS
Maria Hilda de J. Alão.
Homem nu, cama de folhas secas pelo fogo de ventres em atrito, incêndio de sexos.
Avatar do infinito descido na solidão de espaço brumoso das madrugadas da vida.
Sedução que se busca,
Liberdade do corpo que se exprime gemendo por lábios invisíveis, com palavras indizíveis. Repete-se a cena...
Olhos cerrados línguas vorazes brincam em grutas da libido humana.
Encontram-se reto e côncavo entre dedos quentes reconhecimento estratégico acima dos joelhos.
Desabrocha o desejo êxtase que concentra toda a trama da vida tecida com sageza pela mente criadora que domina o universo.
1 Comments:
Bela forma de descrever ... um acto quando sentido...unico e indescritivel. bjss
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